Política

Mais um final feliz para Crivella

A atual denúncia tem como base a investigação do Ministério Público do Rio, que aponta que existiria na Prefeitura do Rio um esquema de corrupção. Foto: Rede Social

A Câmara do Rio rejeitou, por 24 a 20 votos, o acolhimento da denúncia de infração político-administrativa contra o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) na tarde desta quinta-feira (17). A matéria segue ao arquivo.

A nova denúncia contra Crivella tinha como base a investigação do Ministério Público do Rio, que aponta que existiria na Prefeitura do Rio um esquema de corrupção.

Publicado em edição especial de quarta (16) do Diário Oficial da Câmara, o pedido foi protocolado pela presidente do Diretório Municipal do PSOL, Isabel Lessa.

A vereadora Teresa Bergher (Cidadania) chegou a dizer, durante a discussão, que a Câmara do Rio "seria omissa" se não aprovasse a abertura do processo de impeachment do prefeito Crivella.

Destacou que, desta vez, a fonte das provas é o Ministério Público Estadual, e não a imprensa. "A nossa cidade está passando por um grande vexame aos olhos do Brasil e do mundo", continuou.

Contrário à abertura do processo de impeachment do prefeito, o vereador Marcello Siciliano (Progressistas) criticou o pré-julgamento de pessoas, e diz que, até o momento, no início das investigações, não há nada contra Marcelo Crivella.

"O que seria o QG da Propina? O que de fato está relatado no inquérito? Na investigação? No Ministério Público? Na Justiça? O que temos de fato concluído desse início de investigação, que está sendo feito a cerca de terceiros, que estão especulando? Até então pelo o que eu vejo, não tem nada o inquérito", disse.

No início deste mês a Casa também arquivou um outro pedido de impeachment contra Crivella que se baseava em denúncias de que funcionários públicos estariam na porta dos hospitais municipais impedindo a ação de repórteres da TV Globo de entrevistarem pacientes.

A sessão realizada no último dia 3 terminou com um placar de 25 votos contra e 22 votos a favor. Para ser aprovado, o pedido precisava de maioria simples, de 26 votos, do total de 51 parlamentares.

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